Feriado Municipal - 29 de Junho Área - 698 Km2
Elevação da sede do município à categoria de cidade pela Lei n.º 55/99 de 24/06/1999
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Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 15/11/1999
Ainda não foi publicada no Diário da República, conforme o Capitulo 1, Artigo 4º, 2 e 3, da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto, estando assim a legalização incompleta.
Armas - Escudo de prata, com um ramo de castanheiro com três ouriços de ouro, folhado e troncado de verde, bodadura de negro carregada de nove rosetas de espora, de prata, abertas do campo da bordadura. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco com a legenda a negro: "MACEDO DE CAVALEIROS".

Baseado no desenho original de João Ricardo Silva
Bandeira - Gironada de oito peças de amarelo e verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
Acima, a bandeira e estandarte de
acordo com o texto da C.H.A.A.P.
Em baixo, a bandeira e estandarte (versão
incorrecta) (ver explicação)
A Câmara Municipal não publicou o texto do parecer da C.H.A.A.P. em
Diário da República, como a Lei exige.
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
20/11/1934
Aprovado pelo Ministro do Interior em 27/04/1935
Portaria n.º 8088, do Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 96, 1.ª Série, de
27/04/1935
Armas - De prata, com um ramo de castanheiro com três ouriços de ouro e folhado e troncado de verde. Orla de negro carregada de nove rosetas de espora de prata, abertas do campo da orla. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: "Vila de Macedo de Cavaleiros", a negro.

Baseado no desenho original de João Ricardo Silva
Bandeira - Esquartelada de amarelo e de verde. Cordões e borlas de ouro e de verde. Lança e haste douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de [20] de [Novembro] de 1934.
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, em ofício de 13 de Junho de 1930, dirigiu-se à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, informando não existirem ali armas e bandeira próprias e que o Concelho tinha apenas cerca de 70 anos de existência.
Nas obras que tratam da história das cidades e das vilas e até dos lugares ou aldeias, não há qualquer referência a armas ou selo de Macedo de Cavaleiros.
Em Portugal existem várias povoações denominadas Macedo, como por exemplo, nos concelhos de Mogadouro, Barcelos e Figueiró dos Vinhos.
Com outra designação anexa, além de Macedo de Cavaleiros, existem Macedo do Mato e Macedo do Peso.
Alfândega da Fé teve o primeiro foral no Século XIII dado pelo Rei D. Dinis. Teve castelo, sendo conhecida na História a valentia dos habitantes que se batiam com os mouros vizinhos.
Também existem povoações denominadas Maceda, nos Concelhos de Ovar, do Porto e de Alcobaça.
Macedo de Cavaleiros foi elevada a Vila por decreto de 15 de Janeiro de 1863. A sede do concelho passou a ser nesta Vila por decreto de 31 de Dezembro de 1853, tendo sido anteriormente na Vila de Cortiços.
Macedo de Cavaleiros é uma povoação muito antiga, fazendo prever a composição do seu nome, que algum facto se deu para que ao nome de Macedo fosse acrescentado "de Cavaleiros".
Seria porque os seus habitantes tivessem praticado alguns actos excepcionais de bravura que o nome da povoação teve o acrescentamento "de cavaleiros"?
Alguma razão houve, pelo que devemos diferençar esta Vila das outras em que apenas as circunstâncias naturais dão razão à sua simbologia.
Nesta conformidade, propomos que a simbologia da Vila de Macedo de Cavaleiros tenha a seguinte ordenação:
- ARMAS de prata com um ramo de castanheiro com três ouriços de ouro e folhado e troncado de verde. Orla de negro carregada de nove rosetas de espora de prata, abertas do campo da orla. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres "Vila de Macedo de Cavaleiros" a negro. –
- BANDEIRA esquartelada de amarelo e de verde. Cordões e borlas de ouro e de verde. Lança e haste douradas. –
- SELO circular, tendo ao centro as figuras das peças das Armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos os dizeres "Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros".
Como os esmaltes da peça principal são de ouro e de verde, a bandeira é amarela (ouro) e verde. Para cortejos ou outras cerimónias, a bandeira é de seda bordada e com a área de um metro quadrado.
A prata indicada para o campo é o metal que em heráldica significa a humildade e a riqueza
O ramo de castanheiro representa as riquezas regionais e tem os ouriços de ouro por este metal significar fidelidade, constância, poder e liberalidade. O folhado e troncado é de verde, esmalte que significa esperança e fé.
A orla é de negro por este esmalte simbolizar a terra e significar firmeza e honestidade. As rosetas das esporas, simbolizando os cavaleiros, são de prata porque este metal denota vencimento e eloquência.
E assim, além dos valores históricos e regionais, fica também simbolizada a índole dos naturais.
No caso da Câmara Municipal concordar com este parecer, deverá transcrever na acta a descrição das Armas, bandeira e selo, e enviar em seguida uma cópia autenticada dessa acta ao Sr. Governador Civil com o pedido de a remeter à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso do Sr. Ministro concordar, ser publicada a respectiva portaria.
Sintra, Agosto de 1934.
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Macedo de Cavaleiros (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/MCD/UI0008/00076).
Informação gentilmente cedida pelo Arquivo Histórico Municipal de Alfândega da Fé.
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