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Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o
parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 20/11/1934
Aprovado pelo Ministro do Interior em
27/04/1935
Portaria n.º 8088, do Ministério do
Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 96, 1.ª Série, de
27/04/1935
Armas - De prata, com um castelo de negro, aberto e iluminado de ouro. Em chefe, a Cruz do Templo e a Cruz de Cristo, ambas de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: "Vila de Mogadouro", a negro.

Baseado no desenho original de João Ricardo Silva
Bandeira - Esquartelada de amarelo e de negro. Cordões e borlas de ouro e negro. Haste e lança douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de [20] de [Março] de 1935.
Em 19 de Agosto de 1930, a Câmara Municipal da Vila de Mogadouro dirigiu-se à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior enviando fotografias da bandeira que possuía e reproduções do selo que usava.
As armas usadas constam de um castelo tendo a torre central carregada por uma das quinas e as torres laterais encimadas por escudetes com as cinco quinas.
Esta Vila está situada num alto e é antiquíssima, pois já existia quando foi fundada a nacionalidade. Foi praça forte com seu castelo e cercada de muralhas. Teve forais de D. Afonso III e de D. Manuel I.
D. Dinis deu esta Vila à Ordem do Templo em 1297, constituindo-a em Comenda até 1311, data em que foi extinta esta Ordem, passando depois para a de Cristo que sucedeu àquela e mantendo-se como Comenda desta última Ordem até ao século XIX.
É pois à história da Vila que devemos ir buscar os elementos necessários para uma boa ordenação das suas Armas.
O facto de ter pertencido, durante séculos, à Ordem de Cristo, fez com que Mogadouro tivesse uma influência directa na expansão de Portugal, pois foi com as rendas da mesma Ordem e com a respectiva Cruz que fomos a toda a parte, navegando e conquistando, concorrendo assim para a civilização mundial.
Parece-me, pois, que as Armas de Mogadouro devem ser assim ordenadas:
- ARMAS de prata com um castelo de negro, aberto e iluminado de ouro. Em chefe, a Cruz do Templo e a Cruz de Cristo, ambas de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres "Vila de Mogadouro" a negro. –
- BANDEIRA esquartelada de amarelo e de negro. Cordões e borlas de ouro e negro. Haste e lança douradas. –
- SELO – circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em redor, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Mogadouro".
Como a peça principal das Armas, o castelo, é de negro, aberto e iluminado de ouro, a bandeira é de amarelo (que representa o ouro) e de negro. Para cortejos e cerimónias, a bandeira é de seda e bordada, tendo a área de um metro quadrado.
A prata indicada para o campo das armas é o metal que em heráldica significa humildade e riqueza. O castelo é de negro por este esmalte simbolizar a terra e significar firmeza e honestidade.
As Cruzes das Ordens Militares que representam, são de vermelho, esmalte que significa vitórias, ardis e guerras.
Com estas peças e com estes esmaltes fica simbolizada a história da Vila de Mogadouro e a índole dos seus naturais.
No caso da Câmara Municipal concordar com este parecer, devera transcrever na acta a descrição das Armas, da bandeira e do selo, enviando em seguida uma cópia autenticada da mesma acta ao Sr. Governador Civil com o pedido de a remeter à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso do Sr. Ministro concordar mandar publicar a respectiva portaria.
Sintra, Agosto de 1934.
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Mogadouro (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/MGD/UI0008/00079).
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