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Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o
parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueologos Portugueses de 29/04/1986
Publicada no Diário da
República n.º 65, 3.ª Série, Parte A de
19/03/1987
Armas - De azul, uma faixa ondada entre duas trompas de caça, com as campânulas voltadas para cima, tudo de prata. Bordadura de ouro, carregada de oito cachos de uvas de púrpura folhados de verde. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco, com letras a negro " Cabeceiras de Basto ".

Bandeira - Esquartelada de branco e púrpura, cordão e borlas de prata e púrpura. Haste e lança de ouro.
Transcrição do parecer
Os dois estandartes apresentados, divergem entre si na cor da bordadura do brasão, sendo num de ouro (amarelo) e no outro de prata (branco).
Partindo do princípio que será de ouro, que é mais rico e resulta esteticamente melhor, temos a seguinte leitura heráldica:
Armas – De azul, uma faixa ondada entre duas trompas de caça, tudo de prata; bordadura de ouro, carregada de oito cachos de uva de púrpura, folhados de verde.
Coroa mural de quatro torres de prata.
Listel branco, com as letras a negro “CABECEIRAS DE BASTO”
Bandeira – Esquartelada de branco e púrpura, cordão e borlas de prata e púrpura. Haste e lança de ouro.
Selo branco, circular, contendo as peças do brasão, sem indicação de cores e metais, tudo entre dois círculos onde corre a legenda CÂMARA MUNICIPAL DE CABECEIRAS DE BASTO.
___________
Examinando as fotografias dos dois estandartes ou bandeiras, há as seguintes correcções a fazer:
No brasão, a bordadura é demasiado larga. A bordadura deve ser aproximadamente 1/6 da largura do escudo.
Na bandeira, cremos que se pretende figurar a púrpura, mas parece um pouco avermelhada, o que se presta a confusões. A púrpura heraldicamente é um pouco mais para o azul.
Aprovado em reunião da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueologos Portugueses, de 29 de Abril de 1986.
O secretário da Comissão
José Bénard Guedes
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Cabeceiras de Basto (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/CBC/UI0006/00061).
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 23/10/1935
Armas - De azul, uma faixa ondada entre duas trompas de caça, com as campânulas voltadas para cima, tudo de prata. Bordadura de ouro, carregada de oito cachos de uvas de púrpura folhados de verde. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco, com letras a negro " Vila de Cabeceiras de Basto ".

Bandeira - Esquartelada de branco e púrpura, cordão e borlas de prata e púrpura. Haste e lança de ouro.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 23 de Outubro de 1935.
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto dirigiu-se à Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior e à Associação dos Arqueólogos, manifestando o desejo de que lhe fossem estudadas as suas armas, bandeira e selo.
Tendo consultado as obras antigas que tratam de heráldica de domínio não encontrei referencia à Vila de Cabeceiras de Basto.
Esta Vila assenta em terreno muito fértil, nas margens do Rio Tâmega, sendo a sua principal produção, o vinho verde, que é notável em qualidade. É também importante a produção de cereais, castanha e azeite, sendo também abundante a caça nos montes da região.
A sua história está toda concentrada no velho convento beneditino, existente na freguesia de S. Miguel de Refojos, antiga vila, por isso não podemos aproveitar para as armas de Cabeceiras qualquer referência à Ordem de S. Bento nem ao sumptuoso mosteiro.
Aproveitando, portanto, os elementos demonstrativos da riqueza regional, propomos para as Armas desta Vila, a seguinte ordenação:
ARMAS - De azul, com uma faixa ondada de prata acompanhada por duas trompas de caça, também de prata. Bordadura de ouro, carregada por oito cachos de uvas de púrpura folhados e troncados de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres "Vila de Cabeceiras de Basto" de negro. –
BANDEIRA - Esquartelada de branco e de púrpura. Cordões e borlas de prata e de púrpura. Haste e lança douradas. –
SELO - Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto". –
Como as peças principais das armas são de prata e de púrpura, a bandeira é branca (que corresponde à prata) e de púrpura. Quando destinada a cortejos e cerimónias a bandeira é de seda e bordada, tendo a área de um metro quadrado. Quando destinada a ser arvorada, é de filel, com as dimensões julgadas convenientes, podendo dispensar a inclusão das armas.
Foi indicado o azul para o campo das armas, por ser o esmalte que em heráldica significa zelo, lealdade e caridade.
Os rios e ribeiros da região estão representados pela faixa ondada de prata, conforme o estabelecido.
A grande quantidade de caça existente na região está representada simbolicamente pelas trompas de prata. A prata, heraldicamente, significa humildade e riqueza.
A bordadura é de ouro, metal superior que na heráldica denota fidelidade, constância e poder.
As uvas, representativas da fertilidade e principal. riqueza local, são de púrpura, esmalte que heraldicamente simboliza a opulência.
O verde dos troncos e folhado dos cachos, significa fé e esperança.
E assim fica representada nas Armas da Vila de Cabeceiras de Basto toda a importância regional bem como a índole dos seus naturais.
Se a Câmara Municipal concordar com este parecer, deverá transcrever na acta a descrição das armas, bandeira e selo, para enviar ao Sr. Governador Civil uma cópia da mesma acta, com os desenhos rigorosos da bandeira e selo, pedindo-lhe para remeter esses elementos para a Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso do Sr. Ministro aprovar, ser publicada a respectiva portaria.
Sintra, Agosto de 1935.
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Cabeceiras de Basto (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/CBC/UI0006/00061).
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