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Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o
parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 23/10/1935
Aprovado pelo Ministro do Interior em 25/08/1936
Portaria n.º 8512, do
Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 199, 1.ª Série de 25/08/1936
Armas - De prata, com uma mó de vermelho, acompanhada por dois choupos de verde arrancados de negro e por duas videiras, também de negro, arrancadas do mesmo e enroscadas nos choupos, terminando em chefe cada um por um cacho de uvas de púrpura. As videiras são folhadas de verde. Em contrachefe, uma faixa ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres "Vila Verde", a negro.

Bandeira - De verde. Cordões e borlas de prata e de verde. Lança e haste douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 23 de Outubro de 1935.
Nos elementos enviados pela Câmara Municipal de Vila Verde à Associação dos Arqueólogos, para se poder efectuar o estudo das suas armas, bandeira e selo, manifesta-se o desejo de que nessas armas, além de dois choupos com videiras enroscadas e cachos de uvas, figure uma torre.
Ora, segundo a organização da heráldica de domínio agora restabelecida pelas regras ordenadas pela circular do Ministério do Interior de 14 de Abril de 1930, não se podem incluir nas armas municipais, peças que não tenham a sua justificação; e a inclusão desta torre não se explica muito bem nas armas de Vila Verde.Em Carreiras, povoação do Concelho de Vila Verde, mas afastada da sede, existe o resto de uma residência particular fortificada, que dizem ter pertencido a Mem Rodrigues de Vasconcelos, do tempo do Rei D. Dinis, sendo essa fortaleza construída com licença deste Rei, datada de 20 de Outubro de 1322.
Nada tem isto com a história de Vila Verde, nem com a história popular da região. O facto de haver um senhor com a sua casa forte, não representa qualquer benefício ou acto de tão grande importância para a história local que seja digno de se perpetuar nas respectivas armas. E, ainda que assim fosse, estando ali próximo o concelho de Amares, que inclui na sua área a referida torre dos Vasconcelos, seria natural que essa referência fosse para Amares e não para Vila Verde.
O vinho de enforcado ou as videiras a trepar aos choupos, sim. Isso é que pode caracterizar a riqueza local e esta dentro do espirito da heráldica, que é do povo e para o povo.É esta Vila banhada por vários ribeiros e regatos que tornam férteis os seus campos; tem muito gado, lagares de azeite, moinhos de cereais e vários engenhos destinados a diversos fins.
Com estes elementos, podem as armas, bandeira e selo de Vila Verde ter a seguinte ordenação:
ARMAS – De prata com uma mó de vermelho, acompanhada por dois choupos de verde arrancados de negro e por duas videiras, também de negro, arrancadas do mesmo e enroscadas nos choupos, terminando em chefe cada uma por um cacho de uvas de púrpura. As videiras são folhadas de verde. Em contrachefe, uma faixa ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres "Vila Verde" de negro. –
BANDEIRA – De verde. Cordões e borlas de prata e de verde. Lança e haste douradas.
SELO – Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Vila Verde". –
Como o esmalte verde é o que tem maior representação nas armas, a bandeira é desta cor. Quando destinada a cortejos e cerimónias, a bandeira tem a área de um metro quadrado sendo bordada em seda. Quando destinada a ser arvorada, é de filel, das dimensões que mais convenham, podendo dispensar a inclusão das armas.
A prata indicada para o campo das armas, é o esmalte que na heráldica significa humildade e riqueza.
Os choupos e o folhado das videiras são de verde, esmalte que significa esperança e fé.
Os troncos das videiras, o seu arrancado e o arrancado dos choupos são de negro, esmalte que simboliza a terra e significa firmeza e honestidade. As uvas são de púrpura que heraldicamente significa a opulência.O vermelho da mó significa força, vida e alegria.
Os rios e ribeiros são sempre representados por faixas ondadas de azul. Este esmalte simboliza o zelo, a lealdade e a caridade.
Os cordões e as borlas da bandeira de seda são da cor da bandeira e do campo das Armas.
E assim, ficam bem representadas as riquezas regionais e a Índole dos naturais de Vila Verde.
Se a Câmara Municipal concordar com este parecer, deverá transcrever na acta a descrição das armas, bandeira e selo para enviar ao sr. Governador Civil uma cópia autenticada da mesma acta, com os desenhos rigorosos da bandeira e do selo, pedindo-lhe para remeter esses elementos para à Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso do Sr. Ministro aprovar, ser publicada a respectiva portaria.
Sintra, Agosto de 1935.
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Vila Verde (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/VVD/UI0007/00070).
*Informação gentilmente cedida pela Câmara Municipal de Vila Verde
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