Feriado Municipal - 13 de Junho Área - 146.21 Km2
Elevação da sede do município à categoria de cidade pela Lei n.º 26/93 de 02/07/1993
Freguesias - Civil parishes• Arões • Cepelos • Junqueira • Macieira de Cambra • Rôge • São Pedro de Castelões • Vila Chã, Codal e Vila Cova de Perrinho •
Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
04/07/1994
Estabelecida em reunião da Assembleia Municipal, em
29/04/1994
Publicada no Diário da Republica n.º 230, 3.ª Série, Parte A de
04/10/1994
Armas - Escudo de verde, vaca de ouro passante; bordadura de negro carregada de quatro cachos de uvas de púrpura folhados de ouro, alternados com quatro abelhas do mesmo. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas " VALE DE CAMBRA ".

Baseado no desenho original de João Ricardo Silva
Bandeira - Gironada de oito peças de amarelo e negro. Cordão e borlas de ouro e negro. Haste e lança de ouro.
Acima, a bandeira e estandarte de acordo com o texto da descrição que foi publicada (versão correcta).
Em
baixo, a bandeira e estandarte (versão incorrecta) (ver
explicação)
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 10/07/1946
Portaria do Ministério
do Interior de 10/05/1947,
Publicada no Diário do Governo n.º 112, 2.ª Série de
16/05/1947
Armas - De verde, com uma vaca de ouro; bordadura de negro, carregada de quatro cachos de uva de púrpura, folhados e sustidos de ouro, alternados com quatro abelhas de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel com as palavras «Vale de Cambra».

Baseado no desenho original de João Ricardo Silva
Bandeira - De amarelo, tendo no centro o escudo das armas encimado pela coroa. Cordões e borlas de ouro e negro. Haste e lança douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado pelo Marquês de São Paio à Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de [10] de [Julho] de 1946.
Desejando a Câmara Municipal da Vila de Vale de Cambra que as suas armas, bandeira e selo fossem estudadas, formulou à Associação dos Arqueólogos Portugueses o respectivo pedido nesse sentido. Para isso enviou todavia apenas elementos heráldicos referentes ao lugar de Macieira de Cambra, antiga cabeça do actual concelho de Vale de Cambra, que teria por armas uma fortaleza com e imagem de Nossa Senhora sobre a porta, o que nos afigura duvidoso, pois umas armas desta natureza parece pertenceriam antes à Vila da Feira ou à Terra de Santa Maria.
Mesmo que de facto tivesse pertencido à Vile de Macieira de Cambra, não poderiam agora simbolizar Vale de Cambra, visto que são povoações diferentes e cada uma tem a sua história e a sua vida próprias.
O facto de ter sido mudada a sede do concelho de Macieira para Vale de Cambra não quer dizer que as armas daquela houvessem de passar para esta, já porque não há necessidade de usurpar a história e as tradições de uma vila para outra, já porque em Vale de Cambra existem elementos suficientes para a organização da sua simbologia.
Por decreto n.º 12:976, de 31 de Dezembro de 1926, publicado no Diário do Governo de 6 de Janeiro de 1927, foi a sede do concelho que estava na vila de Macieira de Câmara mudada para a povoação da Gândara da freguesia de Vila Chã, passando a mesma povoação a denominar-se Vale de Cambra sendo elevada a vila.
É muito fértil esta região, cortada por vários rios e ribeiros é principalmente rica em pastos pelo que é notável e sua indústria de lacticínios, sendo também importantes os seus vinhos, cortiças, madeiras, frutos, etc.. São estes os elementos representativos da actual sede do concelho.
Para a representação dos lacticínios podemos indicar uma vaca; para a actividade agrícola local as abelhas que mostram a grande fertilidade e a disciplina, ordem e método na vida; e pelas uvas representaremos o real valor do vinho.
Propomos, portanto, que as armas, bandeira e selo da vila de Vale de Cambra, sejam assim ordenadas:
ARMAS - De verde com uma vaca de ouro, bordadura de negro, carregada de quatro cachos de uva de púrpura, folhadas e sustidos de ouro, alternados com quatro abelhas de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel com as palavras: VALE DE CAMBRA.
BANDEIRA - De amarelo, tendo no centro o escudo das armas encimado pela coroa. Cordões e borlas de ouro e negro. Haste e lança douradas.
SELO - Redondo com as peças do escudo soltas e sem indicação dos esmaltes, tendo à volta, dentro de círculos concêntricos as palavras: CÂMARA MUNICIPAL DE VALE DE CAMBRA.
Como o metal principal das armas é o ouro a bandeira é de amarelo que corresponde ao ouro.
Quando destinada a cortejos e cerimónias, a bandeira, tem um metro quadrado, é de seda e bordada. Quando destinada a arvorar, é de filel, com as dimensões julgadas necessárias.
O campo é de verde, cor que representa a terra com plantas e significa heraldicamente fé e esperança.
O negro da bordadura simboliza a terra e representa a firmeza e a honestidade.
O ouro das abelhas e do folhado e sustido dos cachos, significa fidelidade, constância e poder.
A púrpura das uvas significa opulência e fartura.
E assim, com estas peças e estes esmaltes, fica bem representada a vida, valores regionais e índole dos naturais de Vale de Cambra.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Vale de Cambra (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/VLC/UI0004/00039).
Proposta de ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
23/10/1935
Não adoptada pelo município.
Armas - De prata, com um monte de sua cor cortado por três faxas ondadas, duas de prata e uma de azul. O monte, rematado por uma cabrita rompante de sua cor. Bordadura de negro carregada por quatro cachos de uvas de púrpura, folhados e sustidos de ouro, alternados com quatro abelhas de ouro.Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas " Vila de Vale de Cambra ".

Bandeira - De amarelo, cordões e borlas de ouro e negro. Haste e lança de ouro.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 23 de Outubro de 1935.
Desejando a Câmara Municipal da Vila de Vale de Cambra que as suas armas, bandeira e selo sejam estudados, formulou o seu pedido nesse sentido, enviando elementos referentes a Macieira de Cambra, dizendo que Macieira, antiga cabeça do Concelho, com sede actualmente na Vila do Vale de Cambra, tinha por armas uma fortaleza com e Imagem de Nossa Senhora sobre a porta, o que não pode ser, pois umas armas desta natureza, ou pertencem a uma cidade episcopal ou pertenceram à Vila da Feira ou Terras de Santa Maria. Mas, ainda que de facto tivessem pertencido à vila de Macieira de Cambra, não podiam agora simbolizar Vale de Cambra, visto que são povoações diferentes e tem cada uma a sua história e a sua vida.
O facto de ter sido mudada a sede do concelho de Macieira para Vale de Cambra, não quer dizer que as armas daquela passassem para esta, já porque não há necessidade de usurpar a história e as tradições de uma Vila para outra, já porque em Vale de Cambra existem elementos suficientes para a organização da sua simbologia.
Por decreto n.º 12.976 de 31 de Dezembro de 1926, publicado no Diário do Governo de 6 de Janeiro de 1927, foi a sede do Concelho, que estava na Vila de Macieira de Cambra, mudada para a povoação da Gândara da freguesia de Vila Chã, passando a mesma povoação a denominar-se Vale de Cambra, sendo elevada a Vila.
É esta região cortada por vários rios e ribeiros que a tornam muito fértil, sendo rica principalmente em pastos e sendo notável a sua indústria de laticínios. São também importantes os seus vinhos, cortiças, madeiras, frutos, etc..
Para representação dos lacticínios, poderemos indicar uma cabrita, num daqueles elegantes saltos que dão e a que se chama, em heráldica, a posição rampante, pois os referidos saltos são dados em ameaça de ataque.
Para a actividade agrícola local, são utilizadas as abelhas, que indicam a grande fertilidade e a disciplina, ordem e método na vida.
Pelas uvas será representado o real valor do vinho e, pelas faixas ondadas ficarão representados os rios, conforme a heráldica estabelece.
Nesta conformidade, propomos para as Armas, bandeira e selo da Vila de Vale de Cambra, a seguinte ordenação:
ARMAS - De prata, com um monte de sua cor cortado por três faixas ondadas, duas de prata e uma de azul. O monte, rematado por uma cabrita rampante de sua cor. Bordadura de negro carregada por quatro cachos de uvas de púrpura, folhados e sustidos de ouro, alternados com quatro abelhas de ouro. Coroas mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila de Vale de Cambra” de negro. -
BANDEIRA - De amarelo. Cordões e borlas de ouro e preto. Haste e lança douradas.
SELO - Circular, tendo ao centro as pegas das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Câmara Municipal de Vale de Cambra”. -
Como o metal principal das armas é o ouro, a bandeira é de amarelo que corresponde ao ouro. Quando destinada a cortejos e outras cerimónias a bandeira é de seda e bordada, devendo medir um metro quadrado. Quando se destina a ser arvorada, é de filel, com as dimensões julgadas necessárias, podendo dispensar as armas.
O campo é de prata, assim como as faixas ondadas do rio, metal que heraldicamente significa humildade e riqueza.
E azul do rio denota heraldicamente zelo, caridade e lealdade.
O negro da bordadura simboliza a terra e representa a firmeza e a honestidade.
O ouro das abelhas e do folhado e sustido dos cachos, significa fidelidade, constância e poder.
A púrpura das uvas significa opulência e fartura.
E assim, com estas peças e estes esmaltes ficarão bem representados, a vida, os valores regionais e a índole dos naturais de Vale de Cambra.
Se a Câmara Municipal concordar com este parecer, devera transcrever na acta a descrição das armas, bandeira e selo, para enviar ao Sr. Governador Civil uma cópia autenticada dessa acta, com desenhos rigorosos da bandeira e do selo, pedindo-lhe para remeter esses elementos à Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso do Sr. Ministro aprovar, ser publicada a respectiva portaria.
Sintra, Setembro de 1935.
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Vale de Cambra (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/VLC/UI0004/00039).
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