Feriado Municipal - 29 de Junho Área - 314 Km2

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Ordenação heráldica do brasão e bandeira

Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 20/11/1934
Estabelecida pela Comissão Administrativa Municipal em 10/01/1935
Aprovado pelo Ministro do Interior em 27/04/1935
Portaria n.º 8088, do Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 96, 1.ª Série, de 27/04/1935

Armas - De negro, com uma torre torreada de prata, aberta e iluminada de vermelho, tendo o torreado acompanhado por sete abelhas de ouro postas em semi-círculo, voltadas ao centro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: "Vila de Alfândega da Fé", a negro.

Brasão do Município de Alfândega da Fé - Alfândega da Fé municipal coat-of-arms

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Bandeira - Branca. Cordões e borlas de prata e de negro. Haste e lança douradas.

Bandeira e estandarte do Município de Alfândega da Fé - Alfândega da Fé municipal flag and banner

Bandeira (2x3)      Estandarte (1X1)

Divisor Bragança - Bragança Divider

Transcrição do parecer

Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 20 de Dezembro de 1934.

Em doze de Junho de 1930, a Câmara Municipal de Alfândega da Fé dirigiu-se à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, respondendo à circular n.º 14 de 19 de Abril do mesmo ano, que lhe fora enviada pelo Sr. Governador Civil do Distrito de Bragança informando nessa resposta, que a Câmara não tinha armas, nem bandeira, nem selo.

De facto, consultando as obras antigas e modernas, que incluem heráldica de domínio, não encontro qualquer referência à existência das armas da vila de Alfândega da Fé.

Santa Rosa de Viterbo no seu “Elucidários” impresso em 1798 define o termo “Alfândega” pela seguinte forma:

Os Árabes e Orientais lhe chamam Alfandagua e é propriamente um grande Hospício, ou estalagem segura, onde os comerciantes estrangeiros se recolhem com as suas mercadorias. Nestes lugares ordinariamente se cobram os Direitos Reais; e neste sentido se disse em Portugal Alfândega: uma casa pública com seu Tribunal privativo para cobrar os Direitos das fazendas, que entram ou saem. Todas as Alfandegas do Reino estão subordinadas à de Lisboa.

Alfândega da Fé teve o primeiro foral no Século XIII dado pelo Rei D. Dinis. Teve castelo, sendo conhecida na História a valentia dos habitantes que se batiam com os mouros vizinhos.

É muito natural que tivesse tido o seu selo, mas, naturalmente, como sucedeu em muitas outras terras, perdeu-se.

Recordamos portanto o passado, nas armas a assumir com a representação de uma torre e torreado, e, procurando nos seus valores regionais e na sua fertilidade encontramos forma de simbolizar a sua agricultura, e enfim, as suas riquezas naturais.

Portanto, propomos para a vila de Alfândega da Fé, o seguinte:

Armas – de negro com uma torre torreada de prata, aberta e iluminada de vermelho, sendo o torreado acompanhado por sete abelhas de ouro postas em semi-círculo voltadas ao centro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila de Alfândega da Fé” a negro.

Bandeira – branca. Cordões e borlas de prata e de vermelho [por cima da palavra “vermelho” está escrito, a lápis vermelho, “preto”]. Haste e lança dourada.

Selo – circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes, tendo em volta, dentro do círculo concêntrico os dizeres “Câmara Municipal de Alfândega da Fé”.

A bandeira é branca porque a peça municipal das armas é de prata.

Quando destinada a cortejos ou cerimónias a bandeira é de seda branca e bordada, tendo a área de um metro quadrado. O negro indicado para o campo das armas é o esmalte que na heráldica representa a terra e simboliza a firmeza a obediência e a honestidade.

A torre torreada é de prata, metal que em heráldica significa humildade e riqueza e é aberta e iluminada de vermelho porque este esmalte significa vitórias, força, energia e a vida.

As abelhas, que representam a união e a ordem a disciplina e principalmente a agricultura, a fertilidade e o trabalho, são de ouro por ser na heráldica o metal mais rico e que significa fé, fidelidade, poder e liberalidade.

Assim ficaram simbolizadas a história, a tradição e as qualidades dos seus naturais, nas peças e nos esmaltes que constituem as armas.

No caso da Câmara Municipal de Alfândega da Fé concordar com este parecer, deverá transcrever na respectiva acta a descrição das armas, bandeira e selo, enviando em seguida uma cópia autêntica ao Sr. Governador Civil com o pedido de a remeter à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso, do Sr. Ministro concordar, ser publicada a respectiva portaria.

Sintra, Agosto de 1934.

Affonso de Dornellas.

(Texto adaptado à grafia actual)

Fonte: Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Livro 22 - Autos da Câmara, de 1933 a 1938, pp. 77-77v. (AHMAFE-CM-OM-EM-AUT-Lv022), Acta da sessão ordinária da Câmara Municipal do concelho de Alfândega da Fé, de 10 de Janeiro de 1935.

Informação gentilmente cedida pelo Arquivo Histórico Municipal de Alfândega da Fé.

Ligação para a página oficial do município de Alfândega da Fé

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