O cesto
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A arte da cestaria subsiste ainda hoje na Granja do Tedo, razão pela qual foi
escolhido um cesto vindimo como um dos símbolos da freguesia, relembrando as
grandes tradições desta povoação em matéria de artesanato. Por outro lado, esse
cesto vindimo poderá ser interpretado como uma lembrança de que a Granja do Tedo,
com a Demarcação do Alto Douro Vinhateiro, ficou incluída, em Novembro de 1758,
na área referente ao vinho de dez mil e quinhentos reis, “para se vender a preço
de vintém”.
Desse modo, o artesanato utilitário ter-se-á unido à agricultura para a
prossecução da viticultura, então florescente.
Os ramos de salgueiro
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Foi-lhe junta uma representação de dois ramos de sabugueiro, arbusto cujos
frutos são uma das grandes produções da freguesia, com inúmeras utilidades,
desde o uso farmacêutico, à coloração de vinhos, sumos, etc., passando pela
utilização da sua flor para a confecção de chá.
As burelas ondeadas -
A representação de rios, em campanha, relembra os cursos fluviais que atravessam
a freguesia, bem como, e principalmente, o nome do rio Tedo, que deu nome à
povoação e que nos reporta para essa figura medieval, misto de lenda e história,
que foi D. Thedon Ermiges, cavaleiro cristão, bisneto de reis e neto do lendário
Cid, e que a tradição diz ter fundado a sua Granja pelos anos de 1030.
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