Feriado Municipal - 24 de Julho Área - 128 Km2
Freguesias - Civil parishes
• Graça • Pedrógão Grande • Vila Facaia •
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o
parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 20/11/1934
Estabelecida pela Comissão
Administrativa Municipal em 23/05/1953
Portaria do Ministério do Interior de 04/05/1953,
publicada no Diário do Governo n.º 110, 2.ª Série de
09/05/1953
Armas - De azul com uma águia de prata e de negro, aberta, olhando o sol, de ouro, em chefe. Em contrachefe, um monte de penhascos de prata e de negro, cortado por uma faixa ondada de azul. Coroa de mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: «Pedrógão Grande», a negro.

Bandeira - Esquartelada de branco e de negro. Cordões e borlas de prata e de negro. Haste e lança douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Afonso de Dornelas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 20 de Novembro de 1934.
Em ofício de 5 de Maio de 1930, o Sr. Governador Civil de Leiria comunicou à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, que a Vila de Pedrógão Grande não tinha estandarte.
O mais antigo dos escritores que publicaram trabalhos referentes às cidades e vilas portugueses incluindo a descrição das suas armas, foi Rodrigo Mendes da Silva na "Poblacion General de España, sus trofeos, blasones, etc.” – Madrid - 1645, que descreve as armas da Vila de Pedrógão Grande, dizendo que constam de uma águia olhando o sol e em baixo o Rio Zêzere.
Este escritor atribui a existência desta águia nestas armas, por constar que esta região tinha sido habitada pelos romanos, que nas suas bandeiras usavam águias.
Copiaram os outros escritores o que este escreveu, falando-nos Pinho Leal, no seu "Portugal antigo e moderno", volume VI, Lisboa – 1875, que a águia aparece entre dois penhascos.
As armas de Pedrógão são de facto muito bem ordenadas e perfeitamente simbólicas da região que caracterizam. Nada tem pois, segundo o meu modo de ver, com as águias dos romanos, nem com as extraordinárias fantasias que se tem escrito para as justificar ou para justificar o nome da Vila.
A vila de Pedrógão assenta no cume de uma alta serra formada de enormes penhascos, correndo-lhe dos lados os rios Zêzere e Pera que, saltando de rochedo em rochedo de que são formados os respectivos leitos, se juntam, passando o Pera a engrossar o Zêzere.
Para indicar a grande altura desta serra, simbolizou-se o facto encimando os penhascos por uma águia que olha o sol.
Também é natural que em altas serras formadas de penhascos, habitam águias e, então, quem ordenou estas armas, conseguiu um interessante exemplar de heráldica que deve ser continuado a usar pela mesma vila.
Tornando estes elementos heraldicamente estéticos e esmaltando-os com os devidos metais e cores, parece-me que completamos umas armas que são de origem bem antiga.
ARMAS - De azul com uma águia de prata e de negro, aberta, olhando o sol de ouro em chefe. Em contrachefe, um monte de penhascos de prata e de negro, cortado por uma faxa ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: VILA DE PEDRÔGÃO GRANDE, a negro.
BANDEIRA - Esquartelada de branco e de negro. Cordões e borlas de prata e de negro. Haste e Lança douradas.
SELO - Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes e em volta, os dizeres: “CÂMARA MUNICIPAL DE PEDRÔGÃO GRANDE".
Como a águia e os penhascos são de prata e de negro, a bandeira é esquartelada de branco, que corresponde à prata, e de negro. Quando destinada a cerimónias e a cortejos, é de seda bordada e tem uma área de um metro quadrado.
Indica-se o azul para o campo das armas, porque este esmalte em heráldica simboliza o ar e significa zelo e lealdade.
A águia e os penhascos são de prata porque este metal significa humildade e riqueza e são também de negro que simboliza a terra e significa firmeza e honestidade.
O sol em heráldica e sempre representado de ouro, tendo este metal o significado da Fé, da fidelidade, do poder e da liberalidade. O rio é de azul conforme o determina a heráldica.
E assim, os penhascos são alusivos ao nome da terra; a águia olhando o sol, indica a grande altura do monte onde assenta a Vila; a fertilidade regional está representada pelo rio, ficando simbolicamente caracterizadas a terra e os seus naturais.
(a) Affonso de Dornellas
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Arquivo da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
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