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Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Ainda não foi publicada no Diário da República, conforme o Capitulo 1, Artigo 4º, 2 e 3, da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto, estando assim a legalização incompleta.
Armas - Escudo de prata, com um carvalho de sua cor sobre um terrado, acompanhado de dois cachos de uvas de púrpura, folhados de verde. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco com a legenda de negro: " MEALHADA ".

Bandeira - De verde, cordões e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Aprovado pelo Ministro do
Interior em 20/04/1956
Publicada no Diário do Governo
n.º 99, 2.ª Série de 25/04/1956
Armas - De prata, com um carvalho de sua cor sobre um terrado, acompanhado de dois cachos de uvas de púrpura, folhados de verde. Coroa mural de quatro torres, de prata.

Bandeira - De verde, com as armas ao centro e por baixo um listel com a inscrição «Mealhada», de negro.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas em sessão de 03-06-1925 da Secção de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses, em face do projecto de armas e bandeira, aprovadas pela mesma secção, em 15 de Abril do mesmo ano.
Para se efectuar o estudo de umas armas de domínio para o Concelho da Mealhada, recebeu a Associação dos Arqueólogos o seguinte ofício:
«Câmara Municipal da Mealhada. Comissão Executiva. N.º 40. Mealhada 18 de Janeiro de 1924. Ao Ex.mo Sr. Presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Lisboa. Tendo esta Câmara deliberado organizar um brasão próprio e a bandeira do Município, tenho a honra de aproveitando a oferta em tempos feita por essa Associação, solicitar de V. Ex.ª as instruções convenientes para a constituição própria daqueles elementos. Saúde e Fraternidade. O Vice-Presidente (a) Joaquim Francisco de Mello.»
Em face deste pedido e, desejando a Secção de Heráldica e de Genealogia, concorrer tanto quanto possível para a normalidade das armas dos Municípios e das bandeiras respectivas, procurou satisfazer o desejo tão justo da Mealhada.
A folhas 149 verso do Livro dos Forais Novos da Estremadura, está registado o Foral da Mealhada com data de Lisboa de 12 de Setembro de 1514.
Não teve a Mealhada foral antigo, portanto é natural que não tivesse selo próprio para autenticar os seus documentos.
Geralmente, os selos e portanto, as armas de domínio dos Concelhos, são sempre anteriores do século XVI por se dar um grande valor ao selo e por não poder haver documento autêntico que não fosse selado.
Ora os forais eram as leis por que se seguiam os municípios, dando-lhe poderes para se administrarem portanto o selo era indispensável para autenticar os documentos expedidos.
Houve Cidades e Vilas que tendo o seu selo antigo, o alteraram quando lhe apareceu o Foral Novo dado por El-Rei D. Manuel I, por verem na primeira página do mesmo foral as armas de Portugal acompanhadas pela Esfera Armilar e pela Cruz de Cristo.
Umas Cidades e Vilas adoptaram as armas Nacionais, outros juntaram a estas a Esfera Armilar e ainda algumas também adoptaram a Cruz de Cristo sem a menor razão para tal.
Enfim uma verdadeira confusão.
Na Mealhada não consta que tivesse havido selo, ou se o houve desapareceu assim como desapareceu a notícia da sua existência.
O concelho da Mealhada é importantíssimo e a Vila é antiquíssima existindo ainda restos romanos que demonstram que esta região já era apreciada por outras épocas.
A Bairrada é uma região fertilíssima principalmente em vinhos e que se espalha pelos Distritos de Aveiro e Coimbra, tendo dentro da sua área todo o Concelho da Mealhada e parte dos da Anadia e Cantanhede.
É uma região tão importante com referência à produção de vinhos como o Douro, motivo porque o Marquês de Pombal querendo concentrar a primeira região vinhateira no Douro, com a desculpa que a Bairrada era muito melhor aproveitada para cereais, mandou arrancar todas as vinhas por estes sítios, prosperando enormemente a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do alto Douro fundada em 1759 pelo mesmo notável estadista.
Voltou porém a Bairrada a ser plantada de vinha no Reinado de D. Maria I, tendo recuperado a sua antiga importância.
O Concelho da Mealhada é hoje pois, uma riquíssima região vinhateira.
Pertence a afamada mata do Bussaco ao Concelho da Mealhada, onde ocupa 10 quilómetros de extensão, portanto representando no selo da Mealhada os dois grandes elementos de vida que são a importância vinícola e a opulenta mata do Bussaco que todo o mundo culto conhece e visita, além de servir de recreio à enorme colónia que todos os anos frequenta o Luso para fazer uso das suas maravilhosas águas, temos as razões necessárias para propormos que o selo e portanto as armas da Mealhada sejam assim constituídas:
De prata com um carvalho de sua cor sobre um terrado, acompanhado de dois cachos de uvas de púrpura, folhados de verde. Coroa mural de quatro torres de prata.
A bandeira com um metro por lado deve ser verde por ser esta a cor que predomina na composição das armas, por baixo das quais deve haver uma fita branca com as palavras «Villa da Mealhada» bordada a preto.
[Affonso de Dornellas.]
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: DORNELLAS, Affonso de, «Mealhada», in Elucidário Nobiliarchico: Revista de História e de Arte, I Volume, Número II, Lisboa, Fevereiro 1928, pp. 38-40.
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