Feriado Municipal - Quinta-feira de Ascensão Área - 222 Km2
Elevação da sede do município à categoria de cidade pela Lei n.º 70/91 de 16/08/1991
Freguesias - Civil parishes
• Almeirim • Benfica do Ribatejo • Fazendas de Almeirim • Raposa •
Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão
de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
15/01/1992
Ainda não foi
publicada no Diário da República, conforme o
Capitulo 1, Artigo 4º, 2 e 3, da Lei
n.º 53/91 de 7 de Agosto, estando
assim a legalização incompleta.
Armas - De ouro, uma pala de negro carregada de uma águia de ouro de vôo abatido, acompanhada em chefe de uma seta de ouro carregada de uma quina de Portugal e em contra-chefe de três faixetas ondadas, duas de prata e uma de azul. A pala ladeada de duas trompas de caça, a da sinistra voltada, de vermelho, forradas de negro, acompanhada cada uma em chefe e em contra-chefe de um cacho de uvas de púrpura folhado e sustido de verde. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco com os dizeres a negro: " Cidade de Almeirim ".

Bandeira - Gironada de oito peças de ouro e púrpura, cordões e borlas de ouro e púrpura. Haste e lança de ouro.
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
20/12/1935
Estabelecida pela Comissão Administrativa Municipal em
24/02/1936
Aprovado pelo Ministro do Interior em
09/07/1936
Portaria n.º 8483, do Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 159, 1.ª Série de
09/07/1936
Armas - Partidas de uma pala de negro e duas de ouro, sendo a de negro carregada por uma águia aberta de ouro de vôo abatido acompanhada em chefe por uma seta de ouro carregada por uma quina de Portugal e em contrachefe por três faixas ondadas, duas de prata e uma de azul. As palas de ouro são carregadas cada uma por uma trompa de caça, de vermelho forrada de negro, acompanhada em chefe e contrachefe por cachos de uvas de púrpura folhados e sustidos de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres "Vila de Almeirim" de negro.

Bandeira - De púrpura. Cordões e borlas de ouro e de púrpura. Haste e lança douradas.
Transcrição do parecer
[Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 20 de Dezembro de 1935.]
A Câmara Municipal de Almeirim, solicitou à Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, que lhe fossem estudadas as suas armas, bandeira e selo.
Em qualquer das obras antigas que se referem a armas de domínio, não encontro elementos sobre esta terra.
Foi Almeirim um escolhido sítio para caçadas e divertimentos dos Reis da Corte e de pessoas de bom gosto, que ali passavam parte do ano.
D. João I iniciou ali a construção de residência própria para si e para os seus. D. Manuel I construiu ali um castelo de que a História não reza, mas reza sim, e é bom que não esqueça, que ali passava a notável via militar romana que partindo de Lisboa, seguia para Mérida, capital da Lusitânia.
Dividiram os romanos a Lusitânia e quatro grandes distritos, havendo em Portugal três capitais desses distritos: Lisboa, Santarém e Braga. Será, portanto curioso que, nas armas de Almeirim, figure a memorável águia dos romanos que saindo da notável cidade romana que era Santarém, passavam por aquela região a caminho de Mérida.
Foi em Almeirim que D. Sebastião recebeu a seta, relíquia do mártir S. Sebastião, que lhe ofereceu o Papa Gregório XIII, o que deu motivo a grandiosos festejos e até a colocarem a representação das Armas Nacionais com que embelezavam a frente do edifício dos Paços do Concelho.
Portanto os naturais de Almeirim recordam o facto que deixou fama. Por isso, achamos interessante que nas armas de Almeirim figure uma quina das Armas Nacionais por ter sido feita por um rei, a fundação da vila, para descanso e divertimento de Reis; que figure a seta; que figure uma águia representativa da notável estrada romana que cortou aquelas regiões; que figurem trompas de caça, recordando a razão do desenvolvimento regional; que figure a representação do rio Alpiarça que banha os seus campos; e que figurem cachos de uvas, representando a grande riqueza local.
E assim, proponho que as armas, bandeira e selo de Almeirim, sejam ordenados pela seguinte forma:
ARMAS – Partidas de uma pala de negro e duas de oiro, sendo a de negro carregada por uma águia aberta de oiro de voo abatido, acompanhada em chefe por uma seta de oiro carregada por uma quina de Portugal e, em contra-chefe, por três faixas onduladas duas de prata e uma de azul. As palas de oiro são carregadas cada uma por uma trompa de caça de vermelho, forrada de negro, acompanhada em chefe e contra-chefe, por cachos de uvas de púrpura folhados e sustidos de verde. Coroa mural de prata de quatro torres e listel branco com os dizeres “Vila de Almeirim” de negro.
BANDEIRA – De púrpura, cordões e borlas de ouro e de púrpura. Haste e lança douradas.
SELO – Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes e em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Câmara Municipal de Almeirim”.
Como a principal riqueza local é o vinho e como este é representado de púrpura, a bandeira é desta cor. Quando destinada a cortejos e outras cerimónias, a bandeira tem a área de um metro quadrado e é bordada em seda.
Quando é para arvorar, é de filel, com as dimensões que forem julgadas convenientes, podendo neste caso dispensar as armas.
O campo das armas, a águia e a seta, são de ouro, metal que na heráldica significa nobreza, fidelidade, constância e poder.
[De negro] É também o campo das armas, assim como o forrado das trompas, esmalte que simboliza a terra e denota firmeza, honestidade e cortesia.
As trompas são de vermelho que significa força, audácia, vida e alegria.
Os rios, está determinado que se representem por faixas ondadas de prata e azul. A prata significa humildade e riqueza. O azul, zelo, caridade e lealdade.
A púrpura das uvas, é o esmalte que significa abundância, riqueza e grandeza. O verde do folhado e sustido dos cachos, denota fé e esperança.
E assim com estas peças e estes esmaltes, fica bem representada a história e fertilidade locais e a índole dos naturais.
[Affonso de Dornellas.]
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: CLAÚDIO, António Nunes do Carmo, Brasões da Vila de Almeirim (Cadernos Culturais), Câmara Municipal de Almeirim, 1989.
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