Feriado Municipal - Segunda-feira seguinte ao terceiro Domingo de Agosto Área - 145 Km2
Elevação da sede do município à categoria de cidade pela Lei n.º 34/2011 de 17/06/2011
Freguesias - Civil parishes
• Albergaria-a-Velha e Valmaior • Alquerubim • Angeja • Branca • Ribeira de Fráguas • São João de Loure e Frossos •
Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
12/07/2011
Estabelecida em reunião de Assembleia Municipal, em
23/09/2011
Publicada no Diário da República n.º 203, 2.ª Série, Parte H de
21/10/2011
Registado na Direcção Geral de Autarquias Locais, com o n.º
062/2011 em 16/12/2011
Armas - Escudo de ouro, cruz de azul; orla de negro, carregada de oito rosas heráldicas de ouro, folhadas de verde e botonadas de vermelho. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ MUNICÍPIO DE ALBERGARIA–A-VELHA ".

Simbologia
A orla de negro - Representada de negro por ser deste esmalte que, em heráldica, se representa a honestidade e a terra.
As oito rosas de ouro - Representam a caridade, a generosidade, a esmola que se dá aos pobres, foi escolhido o ouro para as rosas porque este material significa nobreza, constância e liberalidade.
O escudo de ouro - Por ser este o material mais nobre.
Bandeira - Gironada de oito peças de amarelo e púrpura. Cordão e borlas de ouro e púrpura. Haste e lança de ouro.
Acima, a bandeira e estandarte de
acordo com o texto da descrição que foi publicada (versão
correcta).
Em baixo, a bandeira e estandarte
(versão incorrecta) (ver explicação)
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 07/02/1958
Portaria do Ministério
do Interior de 20/03/1961,
publicada no Diário do Governo n.º 73, 2.ª Série de
27/03/1961
Armas - De ouro, com uma cruz de cor azul. Orla de negro carregada de oito rosas de ouro folhadas de verde e abotoadas de vermelho. Coroa mural, de prata, de quatro torres.*

Bandeira - Esquartelada de amarelo e púrpura. Cordões e borlas de ouro e púrpura. Ao centro as armas. Por debaixo das armas, um listel branco com a legenda, a preto, " Vila de Albergaria-a-Velha ".*
*Informação gentilmente cedida pela Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Proposta de ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Secção de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 08/01/1930
Não adoptada pelo município.
Armas - De ouro com coração de púrpura em chamas de vermelho e ouro. Orla de negro carregada de oito rosas de ouro folhadas de verde e abotoadas de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres.*

Baseado no desenho original de António Lima
Bandeira - Esquartelada de amarelo e púrpura. Cordões e borlas de ouro e púrpura. Ao centro as armas. Por debaixo das armas, um listel branco com a legenda, a preto, " Vila de Albergaria-a-Velha ".*
* Fonte - Acta n.º 61 - Livro de actas das reuniões da Secção de Heráldica e genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses - 1925-1931 - Arquivo da Associação dos Arqueólogos Portugueses e Processo de Albergaria-a-Velha
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas á Secção de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 8 de Janeiro de 1930.
A antiquíssima Vila de Albergaria a Velha dirigiu-se á Associação dos Arqueólogos nos seguintes termos:
- Câmara Municipal do Concelho de Albergaria a Velha – n.º 138 – Em 25 de Junho de 1928 – Ao Ex.mo Sr. Presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa – Pretendendo a Câmara Municipal da minha presidência saber a história do seu Conselho e qual o brasão d’armas que deve adoptar, venho mui respeitosamente solicitar de V. Ex.ª que por intermédio da respectiva Secção de heráldica da digna Associação a que preside lhe sejam fornecidos todos os elementos indispensáveis que o caso requer, pelo que antecipadamente me confesso muito grato. – Com os protestos da maior consideração, deseja a V. Ex.ª Saúde e Fraternidade. – O presidente da Comissão Administrativa Municipal (a) Armando de Albuquerque Miranda. -
Infelizmente, por haver muitos pedidos, sobre o mesmo assunto, de outros Municípios, não tem sido possível atender a estes desejos com rapidez desejada, pelo que novamente, mas agora dirigida ao relator, foi recebido o seguinte ofício:
- Câmara Municipal do Concelho de Albergaria a Velha. n.º 327 – Em 4 de Dezembro de 1929. Ao Ex.mo Sr. Affonso Dornellas. Lisboa – Não tendo tido a Comissão Administrativa da minha presidência a honra de receber, após a carta de V. Ex.ª de 6 de Agosto de 1928, qualquer comunicação sobre o brasão desta Vila, e sendo agora necessário o seu fac-simile para figurar no número dos brasões dos Municípios que hão-de figurar no relicário a oferecer pelos mesmos ao Ex.mo Sr. Ministro das Finanças, rogo a V. Ex.ª a finesa de me dizer o que sobre o assunto se lhe oferecer. . – Com a maior consideração, deseja a V. Ex.ª Saúde e Fraternidade. – O presidente da Comissão Administrativa Municipal (a) Armando de Albuquerque Miranda. -
Com o desejo de encontrar uma representação simbólica absolutamente característica que salientasse o facto de ter sido, segundo reza a tradição, nesta Vila, que se instituiu a Albergaria mais antiga de Portugal ou seja, a primeira manifestação da grande instituição que foi a das Misericórdias, que a pouco e pouco se foram desenvolvendo com a protecção das rainhas portuguesas, tendo tido um grande impulso dado pela Rainha Santa Isabel e, mais tarde, definitiva organização dada pela Rainha D. Leonor, mulher de D. João II, não tem sido possível satisfazer o desejo da Câmara Municipal do Concelho de Albergaria a Velha.
Em 30 de Abril e em 30 de Junho de 1930, sob os n.os 84 e 111, novos ofícios insistiram por este estudo, trazendo o último a reprodução de uma lápide e a seguinte referência.
“ E porque talvez seja um elemento para os respectivos trabalhos, junto envio a V. Ex.ª a fotografia d’uma lápide que existia na Misericórdia d’aqui e que hoje se conserva n’uma parede dos Paços do Concelho, aonde foi colocada há poucos ano. -
A lápide diz:
Alberga.ra de pobres e passageiros da/Rainha D. Thareja com 4 camas/ e 2 enxargois e esteiras lvme agoa/ sal fogo e cavalgadvras e esmola/ e ovos ov frangos aos doentes. –“.
Albergaria a Velha é pois a base das futuras Albergarias, dos Hospitais e das Misericórdias, quer dizer, é o início da protecção aos pobres, aos doentes e aos desprotegidos da sorte.
Albergaria a Velha merece pois que a heráldica se esforce para simbolizar tão interessante significado.
Desse D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, que existe esta Albergaria nomeio de um descampado junto á estrada que foi construída, segundo parece, na via militar dos romanos.
Em 1124, teve Albergaria o seu foral da do por D. Teresa e assim, em volta do albergue se foi fundada uma povoação que depois muito se desenvolveu não só pela fertilidade dos arrabaldes como pelas importantes minas de pirite ali existentes e ainda pelas indústrias movimentadas pela corrente do rio Caima.
Parece-nos, portanto, que deve ser a fundação da Vila que nos deve dar os elementos necessários para a sua representação heráldica, aproveitando o que simbolize a caridade: pelo que propomos que o seu selo e portanto as suas armas e a bandeira, sejam constituídos:
Parece-nos, portanto, que deve ser a fundação da Vila que nos deve dar os elementos necessários para a sua representação heráldica, aproveitando o que simbolize a caridade: pelo que propomos que o seu selo e portanto as suas armas e a bandeira, sejam constituídos:
- De ouro com um coração de púrpura com chamas de vermelho e ouro. Orla de negro carregada de oito rosas de ouro folhadas de verde e abotoadas de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Bandeira esquartelada de amarelo e púrpura. Cordões e borlas de ouro e púrpura. Por debaixo das Armas um listel branco com letras pretas. Lança e haste douradas. -.
Para representação do amor pelo próximo, do sentimento de bem fazer, parece-me que nada há de melhor do que um coração inflamado.
O campo do escudo é indicado de ouro por ser este o metal mais nobre.
Indica-se a púrpura para o coração, baseados no facto de ter esta cor regalias heráldicas excepcionais sendo na antiguidade, considerada a cor mais nobre era dela que se vestiam os mais nobres.
A orla é representada de negro, por ser desta cor que em heráldica se representa a honestidade e a terra. É da terra que a Vila de Albergaria a Velha vive, pois é na própria terra que está toda a riqueza local.
As rosas que carregam a orla, representam a caridade, a generosidade, a esmola que se dá aos pobres.
Foi escolhido o ouro para as rosas, por este metal significar nobreza, constância e liberalidade.
Como as cores principais das Armas são o ouro e a púrpura, deve a bandeira compor-se das mesmas.
A coroa mural de prata tem quatro torres porque é destinada a simbolizar a categoria de Vila.
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia
actual)
Fonte: Arquivo da Associação dos Arqueólogos Portugueses
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