Feriado Municipal - 20 de Agosto Área - 140.66 Km2
Elevação da sede do município à categoria de cidade pela Lei n.º 28/86 de 23/08/1986
Freguesias - Civil parishes
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Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 04/07/1988
Ainda não foi publicada no Diário da República, conforme o Capitulo 1, Artigo 4º, 2 e 3, da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto, estando assim a legalização incompleta.
Armas - Escudo de prata, com um castelo de vermelho aberto e iluminado de ouro. Em chefe, uma águia de negro, acompanhada por duas cabeças, uma de carnação branca, coroada de ouro e outra de carnação negra com um turbante de prata. Em contra-chefe, duas faixas ondadas de verde. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco com os dizeres: " CIDADE DE ALBUFEIRA ".

Bandeira - Gironada de oito peças de amarelo e vermelho, cordões e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança de ouro.
Acima, a bandeira e estandarte de acordo com o texto
do parecer da C.H.A.A.P.
Em
baixo, a bandeira e estandarte (versão incorrecta) (ver
explicação)
A Câmara Municipal não publicou o texto do parecer da C.H.A.A.P. em Diário da República, como a Lei exige.
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer
da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses
de 17/02/1937
Estabelecida pela Comissão Administrativa Municipal, em
05/04/1937
Aprovado pelo Ministro do Interior em
14/05/1937
Portaria n.º 8711, do Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 111, 1.ª Série de
14/05/1937
Armas - De prata, com um castelo de vermelho aberto e iluminado de ouro. Em chefe, uma águia aberta de negro, acompanhada por duas cabeças, uma de carnação branca coroada de ouro e outra de carnação negra com um turbante de prata. Em contrachefe, duas faixas ondadas de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: "Vila de Albufeira", de negro.

Bandeira - Esquartelada de amarelo e de vermelho. Cordões e borlas de ouro e vermelho. Lança e haste douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses em sessão de 17 de Fevereiro de 1937.
Desejando a Câmara Municipal da Vila de Albufeira que se lhe estudasse a composição heráldica das suas armas, bandeira e selo, assim o solicitou oficialmente.
D. Afonso III deu Albufeira à Ordem de Aviz.
Albufeira foi praça de armas fechada e o seu castelo foi um dos que ajudou durante séculos a defender o Algarve de assaltos, principalmente dos Mouros.
No tempo em que o Castelo de Albufeira pertencia à Ordem de Aviz, a Cruz distintiva desta ordem era acompanhada por duas águias. Foi por este motivo que Albufeira usou uma águia como emblema heráldico.
Propomos pois que as armas, bandeira e selo de Albufeira ordenados da seguinte forma:
ARMAS – De prata, com um castelo de vermelho aberto e iluminado de ouro. Em chefe, uma águia aberta de negro, acompanhada por duas cabeças, uma de carnação branca coroada de ouro e outra de carnação negra com um turbante de prata. Em contra-chefe duas faixas ondadas de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila de Albufeira” de negro. –
BANDEIRA – Esquartelada de amarelo (que corresponde ao ouro) e de vermelho. Cordões e borlas de ouro e vermelho. Lança e haste douradas. –
SELO – Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Câmara Municipal de Albufeira”. –
A bandeira tem as cores do castelo por este ser a peça principal das armas. Quando destinada a cortejos e cerimónias, tem a área de um metro quadrado, é de seda e bordada. Quando destinada a arvorar, é de filel, tendo as dimensões que forem julgadas necessárias e pode deixar de ter as armas.
A prata indicada para o campo, é o metal que heraldicamente significa humildade e riqueza.
O castelo é de vermelho, esmalte que simboliza a vida, a força, vitórias e guerras.
O ouro do aberto e iluminado do castelo é o metal que significa nobreza, fidelidade e poder.
O negro da águia é o esmalte que representa a firmeza e a honestidade.
O mar representa-se heraldicamente por faixas ondadas de prata e de verde. Este esmalte significa esperança e fé.
E assim, tanto a história, como a índole dos naturais ficam simbolicamente representados.
Se a Câmara Municipal da Vila de Albufeira concordar com este parecer, deverá transcrever na acta a descrição das armas, bandeira e selo como acima ficou dito, para enviar uma cópia dessa acta, juntamente com os desenhos rigorosos da bandeira e selo, ao Sr. Governador Civil, pedindo-lhe para remeter esses elementos à Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso do Sr. Ministro concordar, ser publicada a respectiva portaria.
Lisboa, Fevereiro de 1937.
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Arquivo Histórico de
Albufeira, Câmara Municipal de Albufeira.
Informação gentilmente cedida pelo Arquivo Histórico de
Albufeira.
Informação adicional no vídeo “Oficina da Bandeira”, produzido em
2020 pelo Arquivo
Histórico de Albufeira
Comunicação apresentada pelo Major Guilherme Luiz dos Santos Ferreira, na sessão da Secção de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 14 de Agosto de 1912, sobre a necessidade de se estudarem os brasões das cidades e vilas, na qual também falou do brasão de Albufeira.
Brasão de Albufeira.
Fecharei esta pequena série, que é apenas uma espécie de amostra de tantos erros com a «história» das armas de Albufeira.
Pertenceu esta vila algarvia à ordem de Aviz, da qual recebeu o primeiro foral, e tomou por armas uma águia, que era uma das insígnias daquela ordem militar.
No decorrer dos tempos, algum heraldista profundo em armas falantes, alvitrou que o pássaro não devia ser águia, mas bufo; provavelmente por supor que Albufeira significava «terra de bufos», e logo, fazendo acrescentar uma espécie de orelhas à pobre águia, a transformou no solitário mocho dos pinhais, cuja figura triste e solene se conservou e conserva talvez ainda, pintada no tecto da sala da câmara.
Surgiu mais tarde outro heraldista, não menos dado a etimologias, que julgando o nome de «bufo» mal soante, pretendeu substituir o pássaro das orelhas por um «búfalo»; e tendo-se entendido, para isso, com o pintor da terra, cujos conhecimentos zoológicos não seriam muito recomendáveis, fez-lhe compreender que se tratava de pintar um animal muito parecido com um boi… mas que não era boi.
Ora, o pobre do pintor, não conhecendo animal mais parecido com um boi, de que uma vaca, foi esta que pintou. E assim se explica que o brasão de Albufeira, tendo começado por águia, viesse a cristalizar na forma actual… de vaca leiteira!
Não seria avisada a sua restituição ao primitivo emblema da ordem de Aviz?
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Livro de Actas n.º 1 da Secção de Heráldica da Real Associação dos Arqueólogos Portugueses, de 1910-04-04 a 1923-06-27 (arquivo digital da AAP, código referência PT/AAAP/ACTA/UI0001/0028).
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